Quando planejamos a Casa da Montanha, sempre incluímos no design uma oficina do Jorge. Este seria um espaço para marcenaria, para construção de geradores, para engenhocas… Seria ao lado da casa, pequeno, mas que possibilitasse os voos e as invenções que a cabeça imaginasse. Bem, e assim foi, a primeira oficina foi um projeto ousado, quase uma obra de arte, onde se viveu uma história de parcerias, de estímulo aos amigos, de brincar.
Esta obra foi a geodésica, uma construção toda de bambu, preenchida com barro e palha. Fazer a geodésica foi um presente para todos que nela colocaram as ideias, em especial o Malaguti, e aos amigos todos que colocaram mãos e o coração. Talvez mais do que uma obra, ela foi um lindo ícone de parceria, ousadia, e cooperação.
Mas como todo projeto ousado e com materiais diferentes, com uma forma diferente, corremos riscos e tivemos alguns problemas. Como já postamos aqui, uma geodésica tem muitas complicações para ser uma obra exposta ao tempo, numa região onde chove muito. Assim, mesmo com as tentativas de fazê-la mais permanente, a geodésica não resistiu e chegou ao seu fim.
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