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Cuidando do piso de cimento queimado

Desde que fizemos nosso piso de cimento queimado, há 2 anos, a casa mudou muito… Nestes dois anos, devagarinho, ela deixou de ser uma oficina onde dormíamos, para  ir se transformando na casa onde ainda fazemos alguns detalhes, como janelas de vidro e mosquiteiros.

Neste tempo todos, empurramos para depois o tratamento do nosso belo piso, talvez esperando que parássemos de sujar a casa, ou depois com uma certa preguiça de mover tudo o que já temos dentro dela. Neste tempo também apostamos que a serragem dos trabalhos com madeira ajudariam a limpar o chão, e que as madeiras se assentassem bem.

Assim, dois anos depois, encaramos o início do tratamento do nosso piso. Seguimos sempre com a ideia de impregnação e não impermeabilização. E neste dia, Hilse, mãe do Diego, nosso ajudante de todos os sábados, veio nos dar uma mão. Na foto abaixo o início do trabalho, com o piso antes e já mostrando sua nova a medida em que íamos passando o tratamento.

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A casa recebeu a sua cor definitiva: terracota!

Neste verão decidimos finalmente dar o tratamento adequado e final às paredes externas da Casa da Montanha. Desde que ela era apenas um sonho na tela do computador a cor das suas paredes externas já estava definida: vermelho terracota! Uma cor quente, feita com terra escura.

Mas aí havia um probleminha: em Yvy Porã temos terra de muitas cores, mas não tão escura! A solução para este problema veio quando Jorge foi dar um curso de construção na Chácara Boa Vista, em Campo Largo, Paraná. De lá ele trouxe dois sacos de argila praticamente pura, que é o melhor pigmento para uma tinta ecológia.

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Tintas, impermeabilizantes e fixadores

Nossas paredes de taipa socada estão na fase de acabamento. A dúvida sempre foi o que fazer com elas? Cobrir com um reboco natural? Deixá-las ao natural?as paredes passaram um bom tempo sob as intempéries, recebendo chuvas, e as bordas dos pilares, por ser o caminho natural das águas, sofreu…

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Seguindo com a instalações e experimentando tintas

Seguimos devagar, pois a semana foi chuvosa em Santa Catarina. Assim, trabalhamos apenas no final de semana. Jorge seguiu fazendo as instalações dos bambus que servirão de conduítes para os fios de eletricidade. Como sempre, o primeiro passo é o mais difícil, o ver como o material se comporta, observar a diferença entre idéia, projeto e a prática.

Os Philostaquis colhidos há 2 invernos, secos à sombra, tem seus nós rompidos com um cano para que funcionem bem como um “cano” e em seguida são passados no maçarico, onde soltam umverniz natural, lustrado com um pano. Depois é seguir montando o quebra-cabeças, de fixá-los no local com cintas de nylon (como lacres de companhia aérea) e encaixá-los nas caixas de passagem feitas de bambu giganteus colhidos em Yvy.

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Seguindo a reforma da varanda

Como precisamos proteger a parte sul da casa das chuvas e dos ventos, além da reforma, também plantamos hibiscos fazendo um quebra-vento. A escolha destas plantas foi segundo os critérios crescer rapidamente, serem fáceis de podar e bonitas… Nossa cerca é de hibiscos cor de laranja e vermelho e na foto abaixo em primeiro plano os hibiscos- os maiores de mudas e entre eles as estacas- e nos fundos nosso trabalho desta semana: o telhado e a parte da parede sul já com os vidros colocados.

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A Cozinha: planejando as instalações

Agora que estamos dentro da casa, com janelas e portas, chega o momento de pensar em como ocupar este espaço… Olhar cada canto, sentir as correntes de ar nos dias quentes, nos dias frios, ver as luzes, sonhar e planejar cada móvel… Depois de algumas vivências neste espaço, avaliamos que a cozinha será nossa prioridade- antes mesmo de terminar o banheiro. Assim, passamos a dedicar-nos  a ela!

Há tempos decidimos que nossa cozinha teria um fogão à lenha, para além de fazer suas funções como fogão, seria nossa fonte de calor dentro da casa, e possivelmente aqueceria a água quente da pia da cozinha… Novamente 3 funções para cada elemento, e conexão entre elementos e espaços.

Aproveitando uma ida à estação de permacultura Raízes, em São José do Cerrito, para um mutirão do suco de uva, passamos em Lages, e compramos o fogão Maestro nº2. Ainda em Cerrito fizemos muitos desenhos, planos, mas nada como colocar as coisas in loco para ver, sentir, avaliar como ficam…

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Fechando a cobertura da Geodésica

A Casa da Montanha segue, vamos fazendo as janelas, dando acabamento aos toquinhos de cord wood, mas nestas últimas semanas nossas energias e grande parte do trabalho concentrou-se em terminar de cobrir a geodésica, que será a nossa oficina. Na foto abaixo a casa vista do alto da cúpula da oficina.

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Fechando o forro

Seguimos nesta semana colocando o forro da casa. Conforme falado em postagens anteriores, nosso forro foi colocado a uma distância de 15cm das telhas, criando assim um colchão de ar, que atua como isolante térmico. Ou seja , nossa proposta foi, em vez de comprar uma manta isolante, optamos por não usar nada, ou seja, usar o princípio de termodinâmica, da condução de calor: uma massa de ar, não é boa transmissora de calor. O ar quente ao subir será puxado pelo sputinik, e entrará pelas frestas entre telhas e forro, onde colocamos as telas. Este mesmo princípio é usado na construção das paredes duplas para fechar a parte de cima da casa, mostrada na foto abaixo.

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Piso de cimento queimado

Casa da montanha segue, a cada dia mais com cara de “casa”, chegando ao final… Que certamente será um começo de muitas outras ações. Há tempos discutíamos como seria o piso. Nas discussões de bio-construção, as opções mais complicadas seguem sendo o piso e o telhado. Nossa opção deveria seguir alguns critérios como praticidade para limpar e manter, beleza e um conforto térmico (nem ser frio demais no inverno, nem quente demais no verão),  além do preço, obviamente. Outro critério seguia sendo fazer coisas simples e replicáveis, independentes da indústria.

Depois de pesquisar tínhamos o desejo de fazer o cimento queimado, um piso tradicional, barato, bonito. Alguns vão perguntar se cimento é ecológico? Bem, cimento em excesso é algo impactante já que atualmente, para a sua fabricação exige-se a queima das suas matérias primas. Mas, por outro lado, para fazer o piso sobre o contra-piso,  com um saco de 50kg de cimento queimado, pode-se fazer 30m² de piso, ou seja, usa-se muito menos material do que um piso de cerâmica. O grande problema é ter quem saiba fazer tal piso, uma técnica muito usada em casas do interior, com aqueles pisos vermelhões ou ocre. Como seu Zé, que está trabalhando conosco conhece esta técnica e já a fez em outros lugares, optamos, finalmente em fazer este tipo de piso, na cor amarelo ocre.

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O piso de cimento queimado, ao contrário do que muitos pensam, não é feito com fogo, mas quem queima é o pó do cimento. Ele é feito quando colocamos uma camada  de massa sobre o contra-piso,  na proporção 4 de areia para 1 de cimento, nesta massa fresca, mas começando a endurecer, coloca-se o pó de cimento seco, como   polvilhando sobre esta massa. quando ele começa a se molhar, passa-se uma colher de pedreiro, de levinho, queimando o cimento.

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O contra-piso

Estamos numa etapa em que as coisas acabam indo bastante rapidamente, e nem sempre conseguimos postar no tempo mais ou menos “real” da obra! Seguimos com o trabalho de apoio com o seu Zé e o Rodrigo, ambos experientes em obras, além dos nossos parceiros que vem e vão, sempre dando uma ajuda preciosa!

Na foto abaixo seu Zé fazendo as linhas mestras do contra piso, são elas que unem os toquinhos e marcam os níveis do piso. Diego, nosso estagiário gaúcho molha as pedras para que a massa tenha melhor aderência.

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